Top
Ilha Sul

Ilha Sul

Diferentes cidades acomodam com elegância uma face de sua identidade cultural e outra que enfatiza sua reverência à natureza.

Ilha Sul

Poucas nações no mundo mostram tão bem o respeito por sua cultura como os neozelandeses em relação ao legado maori, o povo nativo da Nova Zelândia. Eles não são mais a maioria no país, contudo, em diferentes rotas escolhidas é possível ouvir um pouco do Te Reo Maori, o idioma maori, o que faz com que você se sinta mais próxima desta região que te abraça com hospitalidade e excelentes serviços. E para quem escolhe a Ilha do Sul, esse sentimento é sempre latente, uma vez que suas diferentes cidades acomodam com elegância uma face de sua identidade cultural e outra que enfatiza sua reverência à natureza.

Aliás, por onde você caminhar é comum notar a boa relação dos cidadãos com o meio natural, desta forma, com uma turma de amigos ou na companhia da família, é simples encontrar meios para construir uma viagem memorável. Em Queenstown, uma das áreas mais famosas da Ilha Sul, o burburinho sempre remete à magia deixada pela trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis – que encontrou locações em lugares como o Rio Kawara, a Twelve Mile Delta e o Lago Wakatipu, além de Otago, cenário para a Terra Média -, contudo, ela também é ideal para experiências inesquecíveis, uma vez que o clima favorece atividades como um voo panorâmico por paisagens naturais. A alma vibrante que domina esses arredores permite atrações ainda mais extasiantes, face a chance de saltar do primeiro bungy jump do mundo, na Kawerau Bridge, ou então, partir para o mais alto de todo o hemisfério sul: o Nevis Bungy Jump, com exatos 134 metros de altura. Gritar é a maneira mais delicada de expressar a felicidade carregada de adrenalina que surge segundos depois.

Segura e sossegada, Queenstown é abastecida à base de aventura, e por isso é inevitável cruzar com uma ou outra tentação de praticar paraquedismo, canoismo, voo de balão, tirolesa ou – o assustador – heli-biking. Os mais avessos ao universo radical encontram refúgio nas florestas de faia de Glenorchy, num passeio pelo lago Wakatipuentre montanhas ou num tour pelas vinícolas locais, afinal, alguns dos melhores vinhos do mundo saem daqui. No entanto, se você deseja uma incursão pelo universo de vinhos daqui, vale seguir até a ponta do mapa para conhecer Marlborough, a mais nova queridinha dos sommeliers, com mais de 40 adegas e excelentes produtores à disposição. Na dúvida, se esbalde com opções de sauvignon blanc e pinot noir. Em Blenheim, esse clima ganha toques bucólicos e os passeios pelas vinícolas podem ser feitos de bicicleta.

Uma espécie de contraste com o restante do cenário da Ilha SulWanaka parece um quadro que ganha vida, ali, na sua frente. Contornada por montanhas, a área tem 193 quilômetros quadrados cobertos por água perfeitamente cristalina, e desta forma, nada mais delicioso do que passear de barco pelo lago Wanaka. Contudo, com céu aberto, não abra mão de sobrevoar os montes Cook e Aspiring. Outra forma de desbravar a face sul da Nova Zelândia é traçando rotas por Christchurch – a maior região da região sul -, ou Canterbury, um pedaço de paraíso contornado por uma cadeia de montanhas. Aqui é lugar para apreciar produtos agrícolas frescos e sentir o passado colonial refletido na presença dos artesãos, e também na pesca de salmão e lagostim. Uma boa maneira para curtir este lado neozelandês é a bordo do TranzAlpine, trem panorâmico que atravessa a costa revelando locais como os campos de Canterbury e os vales do rio Waimakariri, para então culminar numa imensa floresta de faias até Greymouth.

Em Mackenzie Basin, a joia local é Lake Tekapo, que além da coloração azul turquesa e belas cadeias montanhosas, revela-se o melhor cenário para conferir a Aurora Austral – de abril a setembro -, em virtude de seu céu sempre despoluído e da presença do Mount John Observatory. A partir do rio você também pode curtir a paisagem do Mount Cook. Para um dia inteiro de encontros e descobertas, viaje para a região de Fiorland, onde está Milford Sound, um oásis de fiordes, cachoeiras e montanhas, vislumbrado de barco, ou por que não, num voo panorâmico? É preciso fôlego! Quem chega aqui ainda tem a opção da canoagem e do mergulho, ou se envolver com a comunidade marinha exposta no observatório em Harrison Cave.

Pela Rota Turística Alpine Pacific Triangle, a partir de Christchurch, a vida fica ainda mais gostosa com as degustações de vinhos, amêndoas e azeites de Waipara Valley, para um fim de tarde grandioso nas piscinas termais da Hanmer Springs Thermal Reserve, ou num quase indescritível passeio em Kaikoura para observar baleias cachalotes, lobo-marinhos e pinguins. Rasa, a península de Kaikoura é a sua grande chance de nadar com focas! Na vibração de atividades inusitadas, Dunedin sugere o Castelo de Larnach, o único em todo o território neozelandês, de lá você ainda aproveita a vista do Porto de Otago.

css.php
You don't have permission to register