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Amã, Petra e Mar Morto

Amã, Petra e Mar Morto

Um país com uma gigante multiplicidade de paisagens. Do mar à montanha. Do deserto às ruínas seculares

Amã, Petra e Mar Morto

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Um país para ser conhecido de ponta a ponta. Um país com uma gigante multiplicidade de paisagens. Do mar à montanha. Do deserto às ruínas seculares. A Jordânia é um território fácil de gostar, com uma nação carinhosa e inúmeros atrativos empenhados em conquistar o coração dos viajantes. No desembarque na capital Amã, a coloração única enfatizada pelas pedras calcário de cada residência chama a atenção, e quando se mistura às ruínas da Cidadela – localmente conhecida como Jabal al-Qal’a – o espetáculo visual é fantástico. A caminhada por entre antigos templos é parte de um tour que ainda revela teatros imponentes construídos no século 2 AC, artistas locais em apresentações de gaita de fole e um show de gladiadores num ambiente ladeado por colunas de inspiração grega. Longe de contornos históricos, o centro da cidade guarda um burburinho típico, palco para que viajantes aproveitem a série de lojinhas, onde é possível se perder em meio a lenços, pashminas e trajes típicos, como as longas batas bordadas. Aqui também é imperdível aproveitar os restaurantes que, utilizando-se de ingredientes frescos e saborosos, levam à mesa fatouchehomus, babaganuche, pães quentinhos e kafta de cordeiro, seguidos de um delicioso chá verde.

Ainda que em Amã exista a possibilidade de observar o cotidiano dos jordanianos, e ter acesso a uma ótima infraestrutura, nada se compara às experiências proporcionadas em Petra, a cidade rosada que abrigou o povo nabateu. Ao longo do dia, uma caminhada de aproximadamente uma hora por entre ruelas ladeadas por formações rochosas conduzem à descoberta da grandiosidade dos nabateus, que entalharam sua história – homens, animais e outras figuras – nestes paredões. Três mil anos atrás, essas mesmas trilhas serviam como rotas de comércio entre China, Índia, Egito, Síria, Grécia e Roma. Após uma caminhada pelo Siq, a primeira parada é El Khazneh – reconhecido internacionalmente como O Tesouro -, uma construção imponente de 30 metros de largura por 43 de altura, completamente esculpida na pedra. Acredita-se que, originalmente, o Tesouro tenha sido esculpido como túmulo para um Deus da maior importância para os nabateus. À noite, em frente ao monumento acontecem apresentações teatrais emocionantes iluminadas somente por velas.

Atualmente, Petra é patrimônio mundial pela Unesco, e apresenta toda sua relevância histórica através do Museu Arqueológico de Petra e do Museu Nabateu de Petra. Contudo, antes que a trilha ganhe conotações apenas ligadas aos livros, é imprescindível uma visitinha a área de Wadi Musa, onde um grupo de beduínos comercializa em suas barracas artesanatos típicos, o que incluem colares de ossos de camelo e garrafas de areia. Em virtude da amplitude do território, é comum encontrar com camelos, carroças e jumentos que são alugados para facilitar o transporte do turista. A beleza de Petra já foi vista como pano de fundo nos filmes Indiana Jones e a Última Cruzada e Transformers: A Vingança dos Derrotados, e também na novela Viver a Vida, da Rede Globo, contudo, no território jordaniano há espaço para outros encantos de tirar o fôlego, como é o caso do deserto de Wadi Rum. Numa longa caminhada, ou no lombo de um camelo, você desbrava essa região cercada de montanhas e formações rochosas por todos os lados, com a chance de ser testemunha do pôr do sol repleto de silêncio.

O espetáculo da natureza é um daqueles momentos fenomenais que a vida permite, isso sem mencionar a noite de sono em um típico acampamento beduíno, tendo as estrelas como companhia. Este é o instante em que se pensa que a viagem não pode ficar mais surpreendente, porém, além de velejar pelo Mar Vermelho e fazer um mergulho em suas águas, a Jordânia guarda ainda a sua face mais divertida na região do Mar Morto. Mesmo que sua praia não renda um tradicional banho de mar, a área é contornada por resorts de bandeiras internacionais de grande porte, como a Movenpick Kempinski, que oferecem luxo em suas suítes e restaurantes, bem como, serviços requintados em seus spas, a exemplo do banho de lama do Mar Morto. Aliás, driblando a timidez à beira mar, pode-se cobrir de lama e enxaguar-se com a água salgada. Vale lembrar que o Mar Morto não tem ondas ou vida marinha, em virtude da sua alta porcentagem de sal, o que inviabiliza o típico mergulho, mas por outro lado, flutua-se naturalmente.

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