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Japão Antigo

Japão Antigo

Impossível pensar numa viagem pelo Japão, sem que as rotas abracem alguns dos melhores cenários que recontam a história milenar do país

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Impossível pensar numa viagem pelo Japão, sem que as rotas abracem alguns dos melhores cenários que recontam a história milenar do país, bem como, as paisagens, até então, ocupadas por samurais e imperadores. Hoje, o país é berço de tecnologia de ponta, de expoentes da arte e da moda que redefinem a cultura pop e de uma das economias mais sólidas do mundo, contudo, no passado japonês estão guardadas outras joias que, na atualidade, refletem o respeito à religiosidade e a harmonia cultural. A partir do Brasil, todas as rotas têm como ponto de chegada a magnífica Tóquio que, na condição de capital, se cerca de um centro urbano próspero, arranha-céus modernos e bairros – de Shinjuku a Harajuku – que identificam a variedade de perfis de seus moradores, mas também não abre mão de reverenciar suas raízes. Desta forma, se de um lado Tóquio é moderna e descolada, de outro ela sugere retiros espirituais nos Santuários Gojo Tenjin e o Ueno Toshoo-Gu, e no Templo Sensō-ji, bem como, um encontro com a história no Palácio Imperial, o Kōkyo.

Distante cerca de 450 de Tóquio, a cidade de Quioto traz todas experiências mágicas da cultura japonesa, a começar pelo fato de concentrar nada menos do que dois mil templos e santuários, possibilitando o contato do viajante com religiões como o budismo e o xintoísmo. Todos os templos são bonitos e adornados com jardins de arquitetura irretocável, e desenhar uma rota que perpasse os principais não é das missões mais fáceis, ainda assim, não abra mão de conhecer este time que reúne o Templo Kiyomizu-dera, parte de uma floresta desde o ano de 798, o Templo Kinkaku-ji, com seu teto folheado a ouro, o Templo Sanjusangen-do, o Santuário Fushimi Inari-Taisha, um complexo de santuários cercado de bambus, e o Santuário  Yasaka, localizado em Gion e palco para o Festival Gion Matsuri.

A jornada pela cultura japonesa continua no bairro de Gion, tradicionalmente conhecido em virtude da história das gueixas, as principais personagens dessa região há séculos. Vê-las caminhando com seus adornos – de pó de arroz a chinelos de madeira – é algo bastante comum, assim como, também é fácil encontrar as famosas casas de chá que acompanham a atmosfera das gueixas. Listadas entre as melhores, a En Tea House é imponente em sua arquitetura e em seu interior apresenta a cerimônia do chá, desde a pequena refeição até o matchá. A cerimônia aproxima o viajante dos costumes japoneses, contudo, nada se compara à chance de se hospedar em um autêntico ryokan – como o Tawaraya ryokan -, uma estadia japonesa típica que inclui quartos com nomes de flores, cama estilo tatame, decoração à base de bambu e biombos, yukatas (os quimonos japoneses) e alimentação à moda oriental.

Bem próxima à Quioto, cerca de 45 quilômetros de carro, a cidade de Nara chega para abrilhantar o passado japonês, já que ela foi a primeira capital japonesa, e hoje, além de história milenar, conserva templos, santuários e o Daibutsu (Grande Buda), este último tombado como patrimônio da Unesco, e um monumento de 16 metros de altura em bronze e ouro, cuja origem remonta o ano de 728. Daibutsu é certamente, o principal cartão-postal daqui, mas o complexo Hōryū-ji, que abriga os edifícios de madeira mais antigos da cidade e patrimônios da Unesco, é uma ótima razão para explorar os arredores de Nara. O complexo sobreviveu a terremotos e incêndios, e no Museu Nacional de Tóquio estão guardados peças originais que pertenceram ao Hōryū-ji. Outro lugar de grande valor histórico é Kofuku-ji, originalmente fundado em Quioto e alocado aqui em 710, num complexo que teria 175 edifícios que foram se perdendo ao longo de incêndios e desastres naturais, até restarem os edifícios e pagodes atuais. Uma boa sugestão é visitar o Museu do Tesouro Nacional Kōfuku-ji que reúne objetos e estátuas que pertenceram às construções do passado. Nara se completa no Kasuga Taisha, um santuário do século 8, que se destaca na paisagem iluminados por lanternas.

Ao roteiro de cidades históricas é possível – e delicioso – incluir Osaka, em função do Castelo Osaka-jō construído pelo general Toyotomi Hideyoshi, além das províncias de MiyagiFukushimaNagano Yamagata. Contudo, há outras joias a se considerar, como Kanazawa, antiga área feudal e atualmente dona de excelente gastronomia e jardins charmosos, Takayama, que mais parece uma pintura de contornos bucólicos, e Shirakawa-go, um vilarejo em meio às montanhas tombado como patrimônio da Unesco.

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